Região metropolitana da grande Vitória está em contínua ascensão

Por que a ascensão é contínua? Porque a frota de veículos na região cresceu quase 13,6 vezes no período de 10 anos, passando a ser quase 1 veículo para cada 2 habitantes no estado, média acima da nacional. E, além de não parar de crescer, a tendência é que aumente ainda mais nesta relação.

O problema passará a ser das estruturas viárias que comprometerão a mobilidade de transporte de forma geral. Cidades mais tranquilas de circulação viária, como Vitória e Vila Velha, comparadas a grandes capitais, logo se transformarão em locais cuja mobilidade urbana ficará cada vez mais complicada.

A Região Metropolitana de Vitória, também conhecida como Grande Vitória, é uma região formada por sete cidades: Vitória (capital do estado), Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Vila Velha e Viana. É a mais populosa, urbanizada e rica do estado do Espírito Santo e suas principais atividades econômicas estão concentradas na indústria, serviços, construção civil, finanças e comércio.

Atualmente, segundo estimativas do IBGE, sua população é de 2 milhões de pessoas, que habitam uma área de 2.331,03 km2 , o que representa uma densidade de 858 habitantes/km2.

Em 2019, o PIB da RMGV foi de aproximadamente R$ 73 bilhões, equivalente a 50% de todo estado do Espírito Santo.

Vitória, capital do Espírito Santo, desponta entre as que mais crescem em termos econômicos no Brasil, com uma população de 328 mil habitantes, é um ótimo lugar para se viver, extremamente aconchegante, sendo que a cidade está entre as dez melhores do Brasil para se trabalhar, segundo recente pesquisa.

Sua economia está baseada nas atividades portuárias, no comércio e na prestação de serviços. Com uma posição geográfica estratégica, a capital é um dos principais pontos de escoamento da produção nacional. Para isso, conta com uma excelente infraestrutura logística. Suas vias de acesso compreendem, além de rodovias, dois grandes portos – o de Vitória e o de Tubarão, considerados importantes complexos portuários do País –, ferrovia e um aeroporto que, atualmente, está em fase de ampliação.

Vila Velha, a cidade mais antiga do Estado, se destaca pelas belezas dos seus 32 km de praia e fica a 5 km de Vitória. No setor primário a predominância da sua cultura é o milho, a cana-de-açúcar e a mandioca. No secundário, além da referência na fábrica de Chocolates Garoto, tem relevância a participação nos segmentos de alimentos, confecções têxteis e bebidas.

Já Guarapari é o balneário mais famoso do estado do Espírito Santo e fica a 51 km de Vitória. A base da sua economia está concentrada na atividade turística e na diversidade de atrações de suas 46 praias.

Serra é o maior município da Grande Vitória e o turismo se destaca entre as suas atividades econômicas, enquanto Cariacica é um exemplo da miscigenação brasileira e reúne o urbano e o rural de forma sustentável. O centro urbano abriga grande área comercial da população, mas a região rural se estende por uma ampla área do território e é marcada pela diversidade natural. A economia da cidade é voltada para o setor terciário, comércio exterior e indústrias.

Mesmo fazendo parte da Região Metropolitana, Viana mantém ares do interior. O município recebeu imigrantes portugueses, italianos, alemães, além dos indígenas que já habitavam a região. O agroturismo e o turismo rural têm destaque por lá. Uma característica da cidade, porém, é que é forte a participação da atividade da reparação automotiva nos negócios, bem como 60% da área rural é coberta com cultura de banana e café.

A agropecuária com cultura de café e banana é o mercado com menor participação na economia de Fundão, sendo os setores secundário a maior fonte de renda do PIB municipal (arrecadação por conta de royalties de petróleo) e terciário com serviços a segunda fonte.

Sobre o Segmento da Reposição Automotiva na RMGV

A frota circulante do estado do Espírito Santo representa 1,64% do total do País, mas quase 0,98% da demanda nacional de peças e serviços automotivos do Brasil está na região metropolitana da Grande Vitória. Isto se deve por conta da maior concentração de riqueza do PIB per capita estar na região, onde circulam perto de 501,5 mil veículos, atendidos em 300 pontos de vendas de peças e serviços, mais 1200 oficinas mecânicas e funilarias.

Na Grande Vitória, que representa quase 50% dos negócios do estado, em 2019 o faturamento com negócios de peças e serviços da reparação automotiva foi da ordem de R$ 470 milhões e, para 2020, estima-se que este faturamento atinja valores de R$ 510 milhões, com pequena variação para mais ou para menos, decorrente das possíveis influências, reflexos da crise que será causada pela pandemia na saúde pública que está atingindo todo o mundo.

Tabela da demanda na RMGV

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