Comparado a abril, julho cresce em roubo e furto de veículos

 
Nos últimos três meses – maio, junho e julho – o índice de roubo e furto de veículos voltou a crescer no Brasil, depois de quedas acentuadas em março e abril, devido a quarentena. Os dados são do Grupo Tracker, maior empresa de rastreamento e localização de veículos do país, que durante a pandemia mapeou quinzenalmente o comportamento desse tipo de crime.
 
“Com o retorno do comércio em muitos centros urbanos, aumentou o número de veículos circulando, o que dá mais oportunidade para os bandidos”, avalia o coordenador do Comando de Operações do Grupo Tracker, Vitor Correa. Em julho, a empresa registrou 21,74% mais chamados do que em abril, o mês de quarentena mais intensa no país. Os estados que apresentaram as maiores altas foram São Paulo (33,2%), Santa Catarina (16,67%), Minas Gerais (11,11%) e Rio de Janeiro (5,26%).
 
Fonte: Grupo Tracker
 
Quando começou a pandemia, em março, a queda nas ocorrências, foi de 10,5%, em relação a fevereiro. Em abril caiu 19,55% em relação ao mês anterior. Já em maio houve alta de 8,18%, frente a abril. Em junho cresceu 2,13% e julho apresentou nova alta, de 10,19%. O segmento de caminhões foi o que sofreu a menor variação durante todo o primeiro semestre. “Esse foi o único setor que não teve diminuição de demanda em toda a economia, pelo contrário, as vendas online aumentaram, sem contar que as pessoas na quarentena elevaram o consumo de forma remota de alimentos, produtos de higiene, de informática, entre outros, e os caminhões permaneceram circulando pelas ruas e estradas”, afirma o diretor Comercial do Grupo Tracker, Rodrigo Abbud.
 
Fonte: Grupo Tracker
 
Para o coordenador do Comando de Operações do Grupo Tracker, este aumento de delitos de roubo e furto já era esperado, visto a maior quantidade de veículos expostos nas ruas. “Ainda assim, a quantidade de ocorrências está cerca de 30% abaixo do que registrado no mesmo período de 2019. Portanto, esperamos que nos próximos dias esse índice siga crescendo”, afirma Vitor Correa.
 
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