Sinal de batida, problemas aparentes ou veículos muito coloridos podem reduzir as chances de venda
O carro é um dos itens que mais desvaloriza com o tempo e preservar seu valor de mercado exige alguns cuidados, como atenção para além da manutenção mecânica. Questões como cor, histórico de batidas, quilometragem e até o modelo escolhido podem influenciar diretamente no preço de revenda.
De acordo com Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, que é líder no segmento de intermediação de venda de veículos do Brasil, a quilometragem segue como um dos principais critérios de avaliação. Um carro rodado demais pode perder até 20% do valor de revenda em comparação a modelos semelhantes com baixa quilometragem.
Já a escolha da cor ainda pesa bastante no mercado de seminovos. Veículos pretos, pratas e brancos costumam ter maior liquidez, enquanto cores muito chamativas tendem a encontrar menos compradores.
“A cor vai além da questão de estilo, mas no momento da revenda ela se transforma em um fator de negociação. Opções mais neutras são mais procuradas e isso impacta diretamente no valor final”, explica Martins.
Condições da lataria, pintura, estofamento e painel influenciam no valor de mercado e são pontos sensíveis. O histórico de batidas e qualquer sinal de ferrugem, amassados ou riscos pode desvalorizar o veículo.
“Carros com revisões feitas em concessionária costumam valer mais. Já os automóveis que passaram por manutenções mal feitas ou possuem peças não originais, podem se desvalorizar mais”, alerta o CEO da Vaapty.
Além disso, o modelo e a marca também pesam. Veículos de linhas que saíram de produção ou que têm baixa aceitação de mercado costumam perder valor mais rápido. Já modelos populares e com bom custo-benefício mantêm preços mais estáveis.
Para quem deseja vender o veículo ainda em 2025, a recomendação é buscar pela intermediação e apostar em revisões regulares: “Quem deseja reduzir a desvalorização do carro, vale investir em uma boa pintura, revisão na autorizada, evitar modificações estéticas radicais e, principalmente, cuidar para que o veículo mantenha um bom histórico. Esses detalhes fazem diferença no bolso do proprietário na hora da troca ou da venda”, alerta o CEO da Vaapty.