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“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir!” Augusto Cury

Por Valtermário Rodrigues

No dia a dia, é comum utilizarmos ou ouvirmos expressões, do tipo: quase sempre, por pouco, por um triz, por um fio, mais ou menos, aproximadamente.

Estamos no mês de maio, quase chegando ao meio do ano. Momento ideal para fazer um balanço dos resultados até aqui conquistados, quanto aos objetivos pessoais e profissionais traçados para o decorrer no ano.

E, por falar em maio, no dia 13 é comemorado o Dia do Automóvel, em homenagem à primeira corrida de automóveis no Brasil, no ano de 1901, evento que abriu as portas para uma revolução na mobilidade e no desenvolvimento urbano.

O engenheiro alemão Karl Benz é considerado, por muitos, o inventor do carro moderno. Em janeiro de 1886, patenteou a Benz-Patent Motorwagen, um carro com motor monocilíndrico movido a gasolina. Sua empresa posteriormente se tornou a respeitada Mercedes-Benz.

Ainda sobre o automóvel, Henry Ford, um inovador nato, criou o primeiro veículo comercializado em massa no mundo. As linhas de produção que vieram a definir a indústria do início do século XX e a semana de 40 horas de trabalho saíram, ambas, da fábrica Ford, juntamente com os brilhantes Model T.

Celebrado em 25 de maio, o Dia da Indústria, essa data foi escolhida em homenagem ao patrono da indústria nacional, Roberto Simonsen, falecido em 25 de maio de 1948. Também conhecidas como “Setor Secundário”, as indústrias abrangem os mais variados tipos de mercados, desde o automotivo, o alimentício, até o de vestuário, por exemplo.

Parênteses aberto para abordar sobre o Dia do Automóvel e da Indústria, quase saímos do tema, embora falar sobre automóvel é conteúdo presente, digamos, obrigatório em todas as edições da Revista Balcão Automotivo.

“Por um triz, um motorista quase se envolve em um grave acidente”. Seja no trânsito ou em qualquer outra atividade, é preciso estar sempre em estado de alerta, pois, em um momento de desatenção, uma falha cometida no trânsito pode ser fatal.

A atuação do árbitro foi quase perfeita! Ótimo na parte técnica, porém, deixou a desejar na parte disciplinar. Enquanto profissionais, precisamos buscar a excelência. Tão importante quanto conhecimento técnico, precisamos ter a habilidade no relacionamento interpessoal e no cuidado com a parte comportamental.

Podemos citar mais alguns exemplos de outras situações que envolvem o “quase”:

  • “Quase acertou os números da Mega da Virada. Foi por pouco, jogou 33 e deu 43, joguei, 05 e deu 06…, isso não importa. Para ganhar o prêmio precisa acertar os números”;
  • “Quase acertou o alvo”: uma flecha atirada não volta. Se acertarmos ou errarmos, não tem volta;
  • Quase fez o gol que daria o título do campeonato. Um gol imperdível, no último minuto da partida, e o resultado ficou no empate. Resultado com sabor de derrota, afinal, de nada adianta ser eficiente. É preciso ser eficaz!
  • “Ficou tudo quase perfeito. Só faltou a cereja do bolo”. A cereja no topo do bolo é uma expressão popular utilizada para se referir ao “gran finale”, o toque de perfeição de algo ou de um evento terminado em grande estilo;
  • Uma vida baseada no contentamento pelo “quase”, pode ser uma vida sem emoções, sem conquitas, realizaçõs e sem resiliência que é algo geralmente presente na vida dos vencedores;
  • Um casal, em um momento íntimo, quase chegou ao clímax;
  • Muito perto de chegar ao topo da montanha, desistiu. Chegou ao seu limite e desistiu. Quase conseguiu: Importante saber o momento de parar a fim de evitar situações desagradáveis;
  • Perdeu o voo. Quase chegou no horário: não podemos usar o quase como desculpa em situações que faltou compromisso ou planejamento;
  • Quase conseguiu fechar a venda: o que faltou? Argumento? Poder de convencimento?

Afinal, devemos ou não nos contentar com o quase? Uma vida baseada no “quase” pode ser uma vida sem conquistas.

No jogo da vida é mais importante ser coadjuvante ou protagonista?

Reflita sobre esse tema e busque ser feliz!

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